"Todos os argumentos que provam a superioridade humana não eliminam este fato: no sofrimento os animais são semelhantes a nós." Peter Singer - Filósofo e professor de bioética na Universidade de Princeton, autor de Libertação Animal (1975)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Como enxergam os cães


Diferentemente do que a maioria das pessoas pensam, os cães não enxergam com menos qualidade que os humanos. Quanto mais estudamos sobre a visão, mais descobrimos que é quase impossível determinar quem enxerga melhor, o homem ou o cão.


A dúvida mais comum quando se fala da visão é se o cão enxerga em colorido ou em preto e branco. A visão envolve muitos fatores além da capacidade de identificar cores, e muitas dessas capacidades são mais desenvolvidas nos cães do que nos homens. Portanto, em algumas potencialidades da visão, os cães ganham de nós e em outras eles perdem. Mas, afinal, eles enxergam colorido ou não? Sim, eles têm a capacidade de enxergar cores, mas não da mesma maneira que nós.

Entender como um cão enxerga, além de ser uma curiosidade intelectual, ajuda a compreender melhor o mundo e a natureza de seu animal de estimação. Treinadores também se beneficiam de tais informações, pois podem aperfeiçoar suas técnicas, especialmente para cães que desenvolvem atividades orientadas visualmente, como é o caso de obediência a distância, guiar cegos, trabalhar com a polícia, etc. 

As cores 

Que cor de bolinha escolher para brincar com seu cão? Se você for brincar sobre um gramado, seu cão localizará mais facilmente uma bolinha azul do que uma bolinha vermelha, já que ele não consegue diferenciar vermelho do verde, a cor do gramado. Para os cães, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma. Para um cão, o sinaleiro (farol ou semáforo) não muda de cor, pois ele enxerga da mesma maneira o verde, o amarelo e o vermelho. Para que ele notasse a diferença de cores do farol, duas delas deveriam ser alteradas para violeta e azul, já que o cão consegue diferenciar as cores violeta, azul e verde.

Os cientistas acreditam que o cão enxerga a cor amarela quando olha para as cores vermelho, verde e amarela, e seria exatamente por isso que ele não conseguiria diferenciá-la. Meio complicado, né? A conclusão é que os cães enxergam cores, mas menos cores do que nós. Já a capacidade de diferenciar tons de cinza é tão desenvolvida nos cães, que é impossível testar esse talento utilizando somente nossos sentidos, já que não saberíamos se os cães estariam diferenciando corretamente as diversas tonalidades.

A luz 

Vamos imaginar a seguinte situação hipotética: um ladrão entra em sua casa e seu cachorro está prestes a atacar o invasor. Se você apagar as luzes da casa, seu cão terá mais ou menos chance de sair vitorioso da briga? Partindo do princípio que a luta, tanto na defesa quanto no ataque, necessita principalmente da visão, podemos responder a essa pergunta se soubermos quem será mais prejudicado pela baixa iluminação. O cão, originalmente, era um predador com hábitos principalmente noturnos e por isso possui um sistema visual muito mais adaptado para enxergar no escuro do que o homem. Portanto, em nossa situação hipotética, o cão seria beneficiado com o apagar das luzes.

O movimento 

Talvez você já tenha tentado mostrar ao seu cão um gato a distância e ele só percebeu o gato assim que esse começou a se movimentar. Predadores como o cão estão sempre à procura de presas, e por isso é muito vantajoso que objetos e animais em movimento se sobressaiam do resto da paisagem. Essa sensibilidade a objetos em movimento é um dos aspectos mais desenvolvidos na visão canina. Uma pessoa que só seria capaz de ser vista pelo cão a 500 metros de distância pode ser vista a 800 metros se estiver em movimento. Se você estiver com seu cão em um ambiente aberto e ele tiver dificuldades em encontrá-lo, procure se movimentar, pois isso facilitará bastante a sua localização pelo animal. Uma outra utilização prática dessa habilidade é a utilização de sinais que envolvem movimento para comandar um cão a distância. Esse é um dos motivos pelos quais a maioria dos sinais para comandar um cão envolvem movimento da mão ou do braço.

A televisão

Você sabia que a imagem que observamos assistindo à televisão é composta de diversos "slides" parados que, por trocarem muito rápido, nos dão a impressão de continuidade e de movimento? Essa é mais uma das características da visão, chamada de "fusão de luz piscando". A tecnologia da televisão aproveita essa característica da visão humana e troca 30 vezes de quadros por segundo, tornando incapaz para qualquer ser humano de observar os quadros ou "slides" separadamente. A visão do cão tem a capacidade de processar de 20 a 30 quadros a mais que o ser humano. Portanto, o cão assiste à televisão como se estivesse vendo "slides" estáticos sendo trocados rapidamente. A televisão, para conseguir "enganar" os sentidos do cão, teria que aumentar a velocidade de troca dos quadros.

Campo de visão 

O campo de visão é a área que pode ser vista quando fixamos o olhar em um ponto. Para entender melhor, olhe para frente e fixe seu olhar em um objeto, abra bem os braços e vagarosamente traga-os para frente até que você consiga perceber visualmente suas mãos. Quando isso acontece, significa que suas mãos entraram no seu campo de visão. Nosso campo de visão é cerca de 180 graus, o que não nos permite enxergar para trás quando estamos olhando para frente. Isso, por incrível que possa parecer, os cães conseguem! O campo visual de um cão, na média, é de 250 graus.

Definição visual

A definição visual é a capacidade de perceber detalhes. Uma pessoa que tenha astigmatismo, miopia ou hipermetropia possui uma definição visual menor que uma pessoa com visão perfeita. A definição visual dos cães é inferior à do ser humano, mas funciona muito bem em condições de pouca iluminação. Isso significa, por exemplo, que visualmente o ser humano é capaz de reconhecer um rosto a uma distância maior do que o cão, mas em um ambiente com pouca iluminação, a definição visual do ser humano diminui muito, enquanto a do cão, não. Um objeto que uma pessoa consiga reconhecer a uma distância de 25 metros só seria reconhecido pelo cão a 7 metros.



E os cães que não enxergam bem pra cachorro? Poderiam usar óculos? Os cães também podem ter miopia, hipermetropia e astigmatismo. Quando você se deparar com um cachorrão franzindo a cara para você, imagine que é um míope e só está tentando te enxergar melhor! (brincadeira, tome cuidado!). Um estudo científico feito em uma clínica veterinária constatou que 53% dos pastores alemães e 64% dos rottweilers tinham miopia. Quem acha que óculos para cachorro é uma idéia absurda precisa saber que já estão sendo utilizadas lentes intra-oculares projetadas especialmente para os cães. Um dos usos dessas lentes é a maximização da recuperação da visão após a remoção de cataratas.

Mais alguns nomes








P E Q U E N I N I N H O S
M e n i n o s
M e n i n a s
Beto
Bidu
Bill
Billy
Bingo
Biu
Bob
Caê
Chiclete
Chuá
Cookie
Costelinha
Crock
Dande
Dedé
Delfi
Didi
Dinho
Fiapo
Filé
Fininho
Floquinho
Flubber
Fluck
Fluffy
Fricco
Ioiô
Jimi
Lingüiça
Lord
Lucky
Luizinho
Marshmellow
Nanico
Neném
Pierre
Pietro
Pingo
Plufty
Puffy
Shine
Smooth
Snoopy
Snow
Teco
Tico
Tily
Totó
Uriel
Vavá
Willy
Xodó
Baby
Bebel
Biba
Bilu
Bombom
Candy
Catita
Chiquinha
Cindy
Dengo
Dindim
Docinho
Dolly
Fifi
Filó
Fininha
Flor
Funny
Ginger
Holly
Honey
Hope
Jasmim
Jeniffer
Joly
Juju
Jujuba
Juli
Kika
Kiki
Kitty
Lolly
Lulu
Mimi
Moniquinha
Neném
Nicole
Ninha
Novelo
Olivinha
Pedrita
Pepê
Sininho
Toddy
Vevê
Vicky
Yasmim 

Mais nomes








E L É T R I C O S
M e n i n o s
M e n i n a s
Arrow
Capeta
Faster
Fax
Flash
Flecha
Foguete
Fox
Freeway
Fumaça
Hip
Kid
Kiko
Laser
Olé
Pipoca
Pirulito
Ricochete
Salsicha
Schumacher
Speed
Sting
Trip
Xereta
Zambelê
Ziggy
Chilli
Drica
Encrenca
Faísca
Frica
Heureca
Isca
Lelé
Lelê
Nicoletta
Ping-Pong
Pipa
Pipoca
Pipper
Pop
Pulga
Quick
Teca
Tica
Zap

Nomes para filhotes







G R A N D Õ E S
M e n i n o s
M e n i n a s
Álamo
Apolo
Aramis
Argos
Aristóteles
Astor
Átila
Atlas
Axel
Axis
Benson
Bóris
Brutus
Conan
Dago
Dante
Dimitri
Dragão
Eliseu
Emir
Enzo
Ergo
Eros
Éttori
Falcon
Fausto
Fidel
Franz
Fritz
Galileu
Gandhi
Ghost
Gigante
Górki
Guliver
Gunther
Halles
Hans
Hassan
Hell
Hércules
Hermes
Hilton
Himalaia
Hulk
Hunter
Ícaro
Índio
Ingo
Íon
Ítalo
Ivan
Jiddu
Juba
Julius
Kaiser
Kaos
Karphi
Kiev
Killer
Kirk
Klaus
Klaxon
Kosmos
Maromba
Max
Mercury
Montanha
Napoleão
Natan
Noan
Odin
Odisseu
Olaf
Omar
Ônix
Órion
Orpheu
Otto
Ozzi
Páris
Peron
Perseu
Petrus
Platão
Polo
Pólux
Porthus
Quito
Rambo
Riggel
Rommel
Ruffus
Rugby
Saddam
Sídon
Sólon
Sparky
Teseu
Thor
Thunder
Tigger
Titan
Tron
Trovão
Tyson
Ulisses
Vox
Wladmir
Xamã
Xenon
Xogum
Yuri
Zandor
Zaruh
Zeus
Zulu 
Ágata
Agfa
Aglaia
Agra
Alpha
Âmbar
América
Ancara
Angra
Antares
Arusca
Atenas
Blanca
Ceres
Dakar
Dalila
Danka
Dina
Elipse
Etti
Frida
Gana
Gretha
Helena
Helga
Hera
Indira
Inga
Ingra
Íris
Juma
Kia
Laguna
Libra
Lira
Luar
Miúra
Musa
Myra
Olympia
Ômega
Opus
Prana
Quanta
Quênia
Santal
Savanah
Shiva
Uiara
Úrsula
Vanja
Vega
Xênia
Yeta
Yeti
Zaira
Zíngara

ALZHEIMER EM ANIMAIS - Síndrome da Disfunção cognitiva

Ela é mais conhecida em animais idosos devido a deterioração relacionada à idade (a partir de 10-11 anos de idade), das habilidades cognitivas, caracterizadas por mudanças comportamentais nos animais. 
Os sintomas de SDC não são sinais de um “envelhecimento normal”. O animal idoso sadio mantém a mesma personalidade, humor, e interatividade, respeitados limites da idade. Se ele está ficando esquecido, irritável, com descontrole de esfíncteres, mudanças de hábitos, pode estar havendo um comprometimento de suas funções cerebrais, num processo degenerativo semelhante ao que acontece com os seres humanos no Mal de Alzheimer.
O excesso de vocalização é um dos sinais mais evidentes. O uso incorreto da caixa de areia, distúrbios do ciclo do sono, diminuição de apetite e afetividade, irritabilidade, agressão, desorientação e excesso de limpeza são outros sinais. É importante que o diagnóstico seja dado por um médico veterinário, uma vez que esses sintomas fazem parte de muitas patologias felinas.
Em cães é comum a dificuldade em reconhecer pessoas e locais ,deambular sem rumo pela casa, ladrar ou mostrar medo por objectos conhecido, alterações na interacção com os donos, aumento dos confrontos com outros animais, aumento das horas de sono durante o dia e diminuição durante a noite, perda por exemplo dos hábitos de micção num determinado local, fazendo em casa quando nunca o fazia. 

A idade avançada e a ausência de qualquer outra doença que cause dor e desconforto ou induza a um dos problemas acima podem levar o clínico a suspeitar de Síndrome de Disfunção Cognitiva.
Na verdade seres humanos, cães, roedores e gatos sofrem desse mal. Com o passar dos anos, a capacidade cognitiva, ou seja, de aprendizado e percepção da vida cotidiana, vai diminuindo.
Isso acontece porque partes do cérebro vão sendo substituídas por placas amiloidosas. A produção de alguns neurotransmissores importantes, como a serotonina e a adrenalina, responsáveis por sensações de bem-estar e pelaperfusão cerebral, também cai, fazendo com que as coisas não funcionem mais como deveriam.
Também aumenta a produção de radicais livres. Digamos que seria como uma correia de bicicleta sem lubrificação. Em outras palavras, os gatos também ficam gagás. Longe de contar a mesma história várias vezes seguidas, os gatos começam a se comportar como filhotes novamente, só que mal-educados.
Esquecem o que aprenderam e, muitas vezes, deixam de exercer o seu papel de pets, não interagindo mais com seus donos. Existe uma droga aprovada pela FDA americana para o uso em cães que tem se mostrado bastante eficiente em gatos. Trata-se do Selegeline, que basicamente diminui a produção de radicais livres, protegendo o metabolismo dos neurotransmissores.
Nicergolina é outra droga que está sendo testada em gatos com bons resultados. Algumas rações superpremium têm adicionado antioxidantes que ajudam a melhorar os sinais de disfunção cognitiva
Infelizmente essa é uma doença ainda pouco diagnosticada, porque muitos proprietários ainda não estão conscientes da importância da castração e confinamento dos felinos dentro de casa, a fim de aumentar sua expectativa de vida. Ou seja, a maioria dos gatos não chega a envelhecer; morre antes. Na rotina da clínica são ainda poucos os gatinhos anciãos atendidos. Mas isso está mudando.
É importante que, ao se pensar em Disfunção Cognitiva, já se tenha descartado qualquer outra doença possível. São necessários exames completos como sangue, bioquímica, ultra-som e ECG. Só então podemos fechar o diagnóstico.
Luelyn Jockymann, médica
veterinária especialista no comportamento de cães e gatos.








A DISFUNÇÃO COGNITIVA CANINA, apresenta-se em cães geriátricos tendo uma evolução lenta e progressiva. 
Os sintomas incluem:
- DESORIENTAÇÃO – o cão perde-se dentro de casa, por vezes não encontrando a saída de uma divisão da casa, mesmo quando ela é evidente.
- DIMINUIÇÃO da actividade física.
- ALTERAÇÕES do padrão do sono- muitos cães passam as noites acordados a vaguear pela casa e a vocali
zar
e dormem durante o dia.
- PERDA de hábitos de higiene e rotinas – os animais “esquecem” alguma rotinas, esquecendo algumas brincadeiras e, por vezes, urinando ou defecando dentro de casa.
- NÃO RECONHECIMENTO dos donos – deixam de mostrar entusiasmo quando os donos chegam a casa ou quando são afagados por eles.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A BELA HISTÓRIA DE CANELO, UM CÃO QUE ESPEROU O RETORNO DE SEU DONO POR DOZE ANOS



19/11/

caneloEntre as centenas de belas histórias sobre o heroísmo e o amor dos animais aos seus donos, não poderia faltar aqui a bela história de Canelo, um cão que por 12 anos ficou esperando por seu dono na porta de um hospital. Enquanto que as pessoas, passados só algumas semanas ou meses da morte de algum parente, em seguida já nem se lembram, Canelo vem comprovar esse amor incrível e incondicional que os animais podem sentir por seus donos.

Como a história já é antiga e foi escrita várias vezes já não temos uma fonte imediata para mencionar. Em todo caso serve de referencia o jornal onde foi publicada cuja cópia aparece aqui e cabe ainda mencionar que nos foi enviada por Louisa Fry, de Portugal.

Eis a história
Canelo era um cão de um homem que vivia em Cadiz, Espanha. Era um mascote que seguia seu dono para toda parte e a todo o momento.

Este homem anônimo vivia só, por isso o bom cão era seu mais leal amigo e único companheiro. A companhia e o carinho mútuo os faziam cúmplices nos olhares e até nos gestos.

A cada manhã se podia vê-los caminhando juntos pelas tranqüilas ruas da cidade quando o bom homem levava seu amigo para passear. Uma vez por semana, um desses passeios era para o Hospital Puerta del Mar, pois devido a complicações renais o homem se submetia a tratamento de diálises.
portadomar 
Obviamente, como em um hospital não podem entrar animais, ele sempre deixava Canelo esperando-o na porta do mesmo. O homem saia de suas diálises, e juntos se dirigiam a casa. Essa era uma rotina que haviam cumprido durante muito tempo.

Certo dia o homem sofreu uma complicação em meio de seu tratamento e os médicos não puderam superá-la e ele faleceu no hospital. Enquanto isso Canelo, como sempre, seguia esperando seu dono deitado junto à porta do centro de saúde. Mas seu dono nunca saiu.

O cão permaneceu ali sentado, esperando. Nem a fome nem a sede o afastaram da porta. Dia após dia, com frio, chuva, vento ou calor, seguia deitado na porta do hospital esperando seu amigo para ir para casa.

Os vizinhos da região perceberam a situação e sentiram a necessidade de cuidar do animal. Faziam turno para levar-lhe água e comida, inclusive conseguiram a devolução e indulto de Canelo numa ocasião em que o controle de animais do município o levou para sacrificar.
ATT00001
Doze anos, assim mesmo como o lêem. Esse foi o tempo que o nobre animal passou esperando fora do hospital a saída de seu dono. Nunca se cansou, nem saiu em busca de alimento, tampouco buscou uma nova família. Sabia que seu único amigo havia entrado por aquela porta e que ele deveria esperá-lo para voltar juntos para casa.

A espera se prolongou até nove de dezembro de 2002, dia em que Canelo morreu atropelado por um carro nas cercanias do hospital.canelo2
Um final trágico, mas cheio de esperança para quem ama os animais e para quem acredita que mais além, todavia uma nova vida nos espera.

A história de Canelo foi muito conhecida em toda a cidade de Cádiz. O povo, em reconhecimento ao carinho, dedicação e lealdade de Canelo, colocou seu nome numa rua e uma placa em sua homenagem. (tradução)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

WHIPLASH - O MACACO COWBOY


http://www.youtube.com/watch?v=BYNoQZ5djUA&feature=player_embedded



Treinado por Tommy Lucia, na Florida, este simpático e habilidoso  macaquinho ficou famoso ao "cavalgar" um cão da raça border colie e já se apresentou um vários rodeios nos Estados Unidos e Europa.

Acho muito gratificante ver que animais de espécies diferentes podem ser amigos.

Confira sua fantástica atuação como cowboy monkey nos vídeos abaixo.

Esclarecimento



Têm pipocado, aqui e ali, severas críticas ao endurecimento das penas aplicávei
s àqueles que cometem crimes contra animais, conforme proposta apresentada pelos juristas encarregados de propor atualizações/revisões ao Código Penal Brasileiro. Na visão desses críticos, se as propostas forem validadas pelo Legislativo e sancionadas pelo Poder Executivo, “será melhor ser bicho do que gente” no Brasil.
Balela pura. Concordo que as penas previstas para os crimes contra a vida humana continuam ridiculamente leves nas propostas encaminhadas pela referida comissão. Então, cabe à sociedade brasileira como um todo, e especialmente às organizações não-governamentais alinhadas com a defesa de crianças, de idosos etc., a árdua tarefa de lutar para que estupradores, traficantes, assassinos e abusadores de crianças, idosos e outros grupos vulneráveis passem mais tempo na cadeia – afrouxar as algemas daqueles que abusam dos animais não tornaria melhor ou mais eficaz o combate a outras formas de crime...
Salvo pouco honrosas exceções, as entidades brasileira de proteção animal deixaram momentaneamente de lado suas diferenças e se empenharam em demonstrar, por “A=B”, aos revisores do Código, a inegável necessidade de fazer os praticantes de crueldade pagarem pelos males que provocam.
Isso, aliás, é bom para a segurança de todos nós. Estudos muito sérios, vários deles conduzidos pelo FBI, demonstram que a prática de crueldade contra animais frequentemente evolui para crimes contra pessoas. Para quem não se lembra, na época em o Maníaco do Parque foi preso, a imprensa chegou a divulgar que o hobby do rapaz era assistir aos abates clandestinos realizados por um tio açougueiro...
Ninguém defende os animais “contra” as pessoas. Ocorre que muitos de nós se compadecem dos animais não-humanos. Ao defendê-los, estamos exercendo uma prerrogativa legítima, que consiste na nossa interação, enquanto cidadãos, com aqueles que interferem nos nossos destinos quando formulam ou alteram leis, ou ainda, como no caso desta comissão do Código Penal, elaboram propostas que vão balizar decisões importantes dos poderes legislativo e executivo.
Pena que, de forma populista, equivocada e – por que não dizer? – maldosa, uns tantos queiram nos impingir o rótulo de “inimigos”, quando, na verdade, inimigos são os bandidos de colarinho branco e os criminosos que atentam contra a integridade de inocentes e vulneráveis. Do mais pé-de-chinelo ao poderoso banqueiro que usa subterfúgios para meter a mão no erário público, todos devem ser punidos com o maior rigor possível, e dentro dos limites estabelecidos pelo Estado de Direito.





Silvia Luiza Lakatos

Declaração Universal de Bem-Estar Animal




Chimpanzés resgatados em santuário, Serra Leoa
A WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal lançou, em junho de 2006, um importante documento para estabelecer critérios uniformes para a proteção dos animais em todo o mundo: a Declaração Universal de Bem-Estar Animal – DUBEA. Um acordo que estabelece diretrizes básicas de bem-estar, reconhecendo os animais como seres sencientes (que têm sentimentos) e sua proteção como importante meta para o pleno desenvolvimento social das nações.
A WSPA lidera uma coalizão mundial de organizações que apóiam a campanha Para Mim os Animais Importam, cujo objetivo é recolher o maior número possível de assinaturas até 2010 e levar o plenário da Organização das Nações Unidas a votar a DUBEA. Com isso, a WSPA pretende garantir métodos efetivos para coibir práticas de maus-tratos aos animais, criando parâmetros internacionais de orientação. A DUBEA viria a influenciar legislações de diversos países, encorajando-os a criar ou a melhorar suas leis voltadas ao bem-estar animal.

Apoio popular

Atualmente, o abaixo-assinado pela DUBEA conta com mais de um milhão e meio de assinaturas! O Brasil é responsável por mais de 200.000 assinaturas, e o apoio popular cresce diariamente.
Cerca de 200 entidades de defesa animal e milhares de colaboradores têm trabalhado para sensibilizar a população e conseguir apoio. Só na Semana Mundial dos Animais, em outubro de 2007, foram conquistadas mais de 150.000 adesões em apenas sete dias. Até o fim de 2008, a WSPA espera conseguir outro milhão de assinaturas!

Apoio político

O apoio político para a Declaração Universal de Bem-Estar Animal tem chegado aos escritórios da WSPA, que age como secretariado oficial. Cartas de apoio foram recebidas de Ministros e Oficiais dos governos de Austrália, Costa Rica, Egito, Quênia, Letônia, Lituânia, Filipinas, Polônia, Nova Zelândia e Eslovênia, bem como da Comissão de Saúde e Direitos do Consumidor da União Européia. O Brasil já conta com o apoio de vários deputados federais, assim como de conselhos e associações veterinárias.
O presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz (1987), Oscar Arias Sánchez, foi a 1.000.000ª pessoa a assinar o documento, em dezembro de 2007, fechando o primeiro ciclo da campanha.
O suporte também vem crescendo entre as organizações internacionais. Em 2007, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), representada por escritórios de 160 países, deu apoio oficial ao desenvolvimento do documento.

Apoio de celebridades

Os astros internacionais Jackie Chan e Miranda Richardson são duas das muitas celebridades que apóiam a iniciativa. Já no Brasil, artistas como Luigi Baricelli, Rubens Ewald Filho, Luisa Mell, Betty Gofman, Thiago Fragoso, Georgia Wortmann, Cora Rónai, Bia Bedran e Evandro Mesquita também aderiram à campanha.

A importância da DUBEA

Declaração Universal de Bem-Estar Animal estabelece o direito à vida, destacando a presença humana como parte de um ecossistema que deve ser reconhecido e respeitado para que haja harmonia e equilíbrio entre as sociedades. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas no mundo dependem diretamente dos animais para sobreviver, o que reforça a idéia do bem-estar animal como fator-chave no planejamento de estratégias para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Com o apoio oficial da ONU, a DUBEA seria parte integral dos esforços internacionais em questões como a pobreza, a sustentabilidade ambiental e a saúde humana.
Para participar do abaixo-assinado, saber mais e ajudar a recolher assinaturas em apoio à DUBEA, acesse www.dubeabrasil.org.

O que é raiva.


A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.
O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.
Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:

Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:
  • Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);
  • Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
    Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
    Salivação abundante;
  • Dificuldade para engolir;
  • Fotofobia (aversão à luz);
  • Mudança nos hábitos alimentares;
  • Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:

Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.
Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir

A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:
  • Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)
  • Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.
  • Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.
  • Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.
  • Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.
  • Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.
  • Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.
  • Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.
  • Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.
  • Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.
  • Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.
  • Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.
Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Toxoplasmose e os gatos.


A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre tanto no homem, como em animais de companhia, de produção e silvestres. OToxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos, e taquizoítos. É na primeira forma – oocistos - que os felinos têm sua participação.
Apesar de gatos e outros felinos serem os hospedeiros definitivos (ou seja, somente neles haver a reprodução dos parasitos), menos de 1% da população felina participa da disseminação da doença. Eles só podem transmitir a toxoplasmose através de suas fezes, meio pelo qual expelem os oocistos (ovos) da toxoplasmose, provenientes da ingestão dos cistos que ficam no tecido de animais como ratos e pássaros.
Mesmo assim, estes oocistos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”. Este processo de esporulação só é possível se o oocisto permanecer exposto a temperaturas acima de 36ºC por no mínimo dois dias, quando então, se torna infectante. E o mais importante: para transmitir a toxoplasmose, este oocisto deve ser ingerido.
Portanto, o simples contato com o animal, com seu pelo, ou até mesmo com suas fezes “frescas” são insuficientes para levar a uma infecção por toxoplasmose- razão pela qual as infecções por contato direto com gatos excretando oocistos são extremamente improváveis.
Em geral, os gatos defecam e enterram suas fezes em terra fofa ou areia. A menos que o gato esteja doente, pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perianal. Isso se deve aos seus cuidadosos hábitos de limpeza.

Formas de transmissão

A via mais frequente da transmissão da toxoplasmose ocorre por meio da ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, ou ainda verduras mal lavadas, recém-colhidas em um pasto aberto. A infecção pela carne pode dar-se ainda pela manipulação da carne crua, ou contato com superfícies contaminadas de preparação de alimentos, facas e outros utensílios.
Os grupos populacionais mais expostos ao risco de infecção por Toxoplasma são as crianças de baixa idade e as pessoas que não apresentam sorologia positiva para toxoplasmose, principalmente quando manipulam carnes e produtos cárneos crus.

Saiba mais sobre a relação entre os gatos e a toxoplasmose

A culpa não é do gato: mitos sobre a transmissão da toxoplasmose resultam no abandono dos animais
Chamada por algumas pessoas pelo triste apelido de “Doença do Gato”, a toxoplasmose ainda é uma doença cercada de mitos quanto à sua infecção, principalmente quando se trata da participação dos gatos. Muitos permanecem com a crença de que a proximidade com felinos de origem desconhecida representa um alto risco para contração da toxoplasmose.
Essa informação equivocada, e infelizmente, já disseminada na sociedade, certamente configura um dos grandes motivos que acarretam em abandono, maus tratos e principalmente, o aumento do preconceito em relação aos felinos.
O fato, por exemplo, de a toxoplasmose trazer implicações sérias para o feto quando contraída durante a gravidez alimenta ainda mais reações negativas em relação a esses animais. Entretanto, o contato com os gatos - mesmo que sejam os principais hospedeiros da doença - representa ameaça praticamente nula de transmissão da toxoplasmose. 

Toxoplasmose nos gatos – sintomas?

Nos gatos, a doença é pouco frequente e os sintomas clínicos são, na maioria das vezes, inespecíficos e difíceis de identificar. Porém, quando infectados, eles podem apresentar depressão, anorexia (falta de apetite), febre, efusão peritoneal (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (pele mucosas amareladas) e dispnéia (falta de ar). É possível também haver alterações oculares, como uveítes, e, em fase mais avançada, sintomas neurológicos como convulsões, tremores e paralisias.
Cabe lembrar que estes sintomas da toxoplasmose aparecem com mais frequência em filhotes, idosos ou animais com sua imunidade comprometida.

Formas de prevenção da toxoplasmose

Para prevenir-se da infecção por toxoplasmose, são recomendadas ações simples, como:
  • Manter boa higiene e lavar as mãos depois de manipular aqueles alimentos crus;
  • Todos os utensílios e equipamentos que entram em contato com carne crua devem ser cuidadosamente lavados com água e sabão;
  • A medida preventiva mais importante consiste no cozimento adequado: os cistos morrem se a carne for inteiramente submetida a uma temperatura de 65ºC e mantida nessa temperatura durante 4 a 5 minutos;
  • A rotina de lavar as mãos antes de se alimentar deve ser adotada. Luvas devem ser utilizadas quando houver a necessidade de se trabalhar com terra ou areia, pois podem estar contaminadas com fezes de gatos;
  • Os gatos domésticos devem ser mantidos no interior de residências com o mínimo de contato com o meio externo, com alimentação controlada e a oferta de ração ou alimentos que sofreram tratamento térmico adequado;
  • As fezes dos gatos e o material de forração de seus leitos devem ser eliminados diariamente, antes que os oocistos tenham tempo de esporular;
  • Quando se utilizam caixas de areia para a defecação dos gatos, estas devem ser tratadas periodicamente com água fervendo, para destruir os oocistos eventualmente existentes;
  • Os tanques de areias para recreação de crianças devem ser cobertos quando não estão em uso, ou cercados de modo a impedir o acesso de gatos;
  • Combater vetores mecânicos (insetos, principalmente baratas), pois eles também são responsáveis pela contaminação de produtos de origem animal e vegetal.
E uma observação muito importante: não existem impedimentos para que pessoas imunocomprometidas (como portadores de HIV por exemplo) e mulheres em gestação possuam gatos, desde que todas as medidas básicas de prevenção citadas sejam realizadas.

Page tools:

Cinomose



Apatia é um dos principais sintomas da Cinomose.
É uma enfermidade complexa e muito difícil de ser curada, pois não existem medicamentos específicos para combater o vírus, havendo, somente, tratamento sintomático (para aliviar os sintomas) e de suporte.
Assim, se um animal doente espirrar, pode contaminar o ambiente e outros cães que estiverem por perto. Os seres humanos também podem carregar o vírus em suas roupas e objetos até um animal sadio. Outra forma comum de contaminação é por meio de potes de alimentação e água, caixas para transporte, ou quando se entra em contato com materiais contaminados por um cachorro doente. 

Quais os principais sintomas da Cinomose?

O período de incubação do vírus (que é o tempo entre a entrada do vírus no corpo e a manifestação dos sintomas da doença) pode ser de três a seis dias, podendo se estender em até 15 dias. Após esse período, pode haver os seguintes sintomas:
  • febre
  • corrimento nasal e nos olhos
  • perda de apetite
  • diarréia e vômito
  • tosse, rouquidão, e espirros
  • apatia
  • mioclonias (“tiques nervosos”)
  • convulsões
  • falta de coordenação
  • paralisias
Os primeiros sintomas são geralmente gastrointestinais (diarréias, vômitos, falta de apetite). Depois, o sistema respiratório e ocular é comprometido (com tosses, secreções nasais e oculares), e, por fim, a doença atinge o sistema nervoso do cão, com mioclonias (tiques nervosos constantes em membros ou cabeça), alteração de comportamento, convulsões, paralisias, podendo evoluir até a morte.
Alguns animais podem desenvolver um tipo de sintoma de cada vez, como também podem apresentar todos juntos. Há animais que morrem apresentando só uma das fases da doença, ou sobrevivem desenvolvendo todas as etapas.

Como prevenir a Cinomose?

Acesse o site www.cinomose.com.br
O melhor remédio é a prevenção da doença através da vacinação anual. Infelizmente, no Brasil, apenas um a cada cinco cães recebem a vacina contra Cinomose com regularidade. Como não há vacinação pública como a antirrábica, por exemplo, os donos precisam levar seu animal ao veterinário, e muitas pessoas ainda não sabem disso.
Portanto, não deixe de vacinar o seu animal uma vez por ano contra a Cinomose, e evite assim o sofrimento do seu cão e de outros com os quais ele tenha contato. Mas atenção: os veterinários desaconselham a vacinação em animais que já estão infectados com aCinomose. A vacina não é capaz de deter a doença e pode piorar o quadro, já que exigirá forças de um sistema imunológico que já está comprometido pela doença.

O que fazer se o meu cão apresentar os sintomas?

Se, após observar os sintomas, suspeitar que o seu cão esteja com Cinomose, procure o mais rápido possível um médico veterinário, que deve submetê-lo a um exame laboratorial. Confirmado o diagnóstico, o veterinário deverá prescrever um tratamento de suporte. Infelizmente, muitas vezes este tratamento não consegue curá-lo, uma vez que não há medicamento específico para combater o vírus da Cinomose.

Como é o tratamento da Cinomose?

O cão com cinomose precisa também do apoio do dono para se recuperar dessa grave doença.
Diagnosticada a doença, o cão deverá ser isolado para início imediato do tratamento, pois, quanto mais cedo se inicia o tratamento, maiores as chances de sucesso. Este tratamento de suporte começa com a prescrição de antibióticos que auxiliam no combate a infecções secundárias.
O veterinário deve indicar ainda um tratamento de apoio para reduzir o sofrimento decorrente dos sintomas da Cinomose, como o uso de medicamentos anticonvulsivos e sedativos para o controle de ataques, remédios para diarréia e vômito, vitaminas e reposição de líquidos perdidos durante a doença e uma dieta leve, além da recomendação de um ambiente limpo e temperatura agradável. Isso tudo deve vir acompanhado do seu carinho e companheirismo, o que é fundamental para que o seu animal tenha forças para se recuperar.
Porém, se a Cinomose evoluir para os estágios finais sem que o cachorro receba tratamento, pode haver danos neurológicos difíceis de tratar, o que muitas vezes culmina na recomendação do sacrifício do animal por parte do veterinário. Além disso, mesmo o cão em tratamento pode continuar a espalhar o vírus por semanas mesmo após o desaparecimento dos sintomas.